
O Maranhão aparece como o 7º estado com maior taxa de crescimento econômico do país, segundo dados divulgados pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Na região Nordeste, o estado figura na 3ª colocação. O resultado reflete, segundo o levantamento, as políticas do Governo do Maranhão voltadas à atração de investimentos e ao fortalecimento da economia.
Baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ranking aponta que o Maranhão apresentou taxa de crescimento de 4,54%. O índice integra o pilar de Potencial de Mercado do Ranking de Competitividade dos Estados, que considera a média móvel de quatro períodos da taxa de crescimento anual do PIB real.

De acordo com o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), todos os setores da economia maranhense — agropecuária, indústria e serviços — contribuíram para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos quatro trimestres, com destaque para o agronegócio e o setor industrial.
A produção de grãos registrou crescimento médio de 12%, impulsionada especialmente pelo milho (15,4%) e pela soja (10,9%), principais responsáveis pela geração de valor agregado na agricultura. O governo estadual também ressalta o papel da política de atração de investimentos no aumento do emprego e da renda.
“O Maranhão avança a passos largos e de forma sustentada. Os investimentos privados, juntamente com os investimentos públicos em infraestrutura, têm impulsionado nosso PIB. Esses resultados comprovam o compromisso do Governo do Maranhão com a melhoria de vida da população”, afirmou Dionatan Carvalho, presidente do Imesc.
Para o secretário de Indústria e Comércio, Júnior Marreca, o desempenho é resultado direto das ações adotadas pelo Governo do Maranhão. “Estamos construindo um estado mais competitivo, atraindo investimentos e criando condições reais para que os maranhenses tenham mais oportunidades”, destacou.
Entre os exemplos recentes, Marreca citou a instalação da biorrefinaria Inpasa em Balsas — maior produtora de etanol de grãos da América Latina — cujo investimento de R$ 2,5 bilhões gerou 3 mil empregos na construção e 500 na operação.
O Imesc aponta ainda que o setor industrial cresce impulsionado pela expansão da geração e distribuição de energia elétrica. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou R$ 10,3 bilhões em investimentos no estado, enquanto a empresa State Grid deve aplicar R$ 18,1 bilhões nos próximos seis anos na implantação de linhas de transmissão e subestações no Maranhão, Goiás e Tocantins.
As projeções do Imesc indicam crescimento de 4,2% no PIB maranhense em 2024 e expectativa de 3,7% até o segundo trimestre de 2025. A taxa de ocupação também registrou aumento de 3,6% na comparação com o mesmo período de 2024, com destaque para os setores de construção (4,9%), comércio (2,7%) e alojamento e alimentação (23,2%).

