Greve no transporte em São Luís pode se ampliar caso salários atrasados não sejam pagos, alerta sindicato

O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão, Marcelo Brito, alertou, na manhã desta sexta-feira (21), que mais empresas de ônibus podem iniciar greve nos próximos três dias úteis, caso os salários atrasados dos trabalhadores não sejam pagos. A declaração foi feita durante entrevista hoje.

Segundo Brito, a categoria está apurando a situação financeira de outras empresas do sistema de transporte coletivo, que também estariam enfrentando atrasos. Um ofício será enviado ainda hoje cobrando a regularização. Caso o prazo de 72 horas expire sem solução, uma greve geral poderá ser deflagrada.
Ninguém vai trabalhar com fome”, afirmou o presidente.

Empresa 1001 segue com veículos parados

Até esta sexta-feira (21), apenas a empresa 1001 permanece com os ônibus totalmente parados. Os trabalhadores aguardam o pagamento dos salários, previsto para ser efetuado ainda nesta manhã.

A paralisação afeta cerca de 15 bairros da capital desde a última sexta-feira (14). Confira os locais prejudicados:

  1. Ribeira
  2. Viola Kiola
  3. Vila Itamar
  4. Tibiri
  5. Cohatrac
  6. Parque Jair
  7. Parque Vitória
  8. Alto do Turu
  9. Vila Lobão
  10. Vila Isabel Cafeteira
  11. Vila Esperança
  12. Pedra Caída
  13. Recanto Verde
  14. Forquilha
  15. Ipem Turu

Expresso Marina retoma parcialmente a circulação

Enquanto a 1001 segue parada, os ônibus da Expresso Marina voltaram às ruas esta semana, garantindo parte do atendimento aos usuários, mas ainda sem normalizar completamente o serviço.

A empresa atende diversos bairros e comunidades, incluindo Vila Cascavel, Mato Grosso, Tajipuru, Tajaçuaba, Vila Vitória, Cajupary/Nova Vida, Vila Aparecida, Cidade Olímpica, Santa Clara, Socorrão Rodoviária, São Raimundo/Bandeira Tribuzzi, Uema Ipase, Janaína Riod, Cidade Operária/São Francisco, José Reinaldo Tavares, Maiobinha, Tropical/Santos Dumont e Tropical/São Francisco.

A Superintendência de Mobilidade Urbana (MOB) ainda não se pronunciou sobre as negociações entre trabalhadores e empresas.

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