O governador do Maranhão, Carlos Brandão, revogou um decreto que obrigava servidores da administração estadual direta e indireta, atualmente cedidos a outros órgãos e instituições, a retornarem aos seus postos de origem no governo estadual.
A norma, assinada e publicada no último sábado (16), previa o retorno imediato de servidores colocados à disposição de prefeituras, tribunais, órgãos federais e entidades da administração pública. No entanto, horas depois, o governador voltou atrás e anulou o documento.
Entre os diretamente atingidos pela medida estavam três assessores do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, ex-governador do Maranhão: o procurador do Estado Túlio Simões Feitosa Oliveira, o procurador Lucas Souza Pereira e o tenente-coronel da Polícia Militar Márcio André Moraes dos Santos. Eles teriam de deixar Brasília para reassumir funções no Executivo estadual.

A decisão de Brandão gerou repercussão nos bastidores políticos, já que envolvia nomes próximos a Dino, que atualmente ocupa uma das 11 cadeiras do STF.
Até o momento, o Palácio dos Leões não informou os motivos que levaram à edição do decreto nem as razões para sua rápida revogação.

