Foi transferida neste domingo (20) para a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM), em São Luís, Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, suspeita de envolvimento no envenenamento de um ovo de Páscoa que resultou na morte de uma criança de 7 anos e deixou outras duas pessoas da mesma família em estado grave, em Imperatriz (MA).
A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP). Jordélia estava presa em Santa Inês e teve sua prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia na última sexta-feira (18). Ela permanecerá à disposição da Justiça enquanto as investigações continuam.
O crime ocorreu na semana passada, quando três membros de uma mesma família, incluindo uma criança de 7 anos, passaram mal após consumir um ovo de Páscoa supostamente envenenado. O menino não resistiu e morreu, enquanto sua mãe, Mirian Lira, e a irmã continuam internadas em estado grave em um hospital de Imperatriz.
De acordo com a polícia, Jordélia teria viajado mais de 380 quilômetros até Imperatriz para entregar pessoalmente o ovo de chocolate à família. Ela seria ex-companheira do atual namorado de Mirian, o que levanta a hipótese de crime motivado por ciúmes e vingança.
Em depoimento, Jordélia admitiu ter comprado e entregue o chocolate, mas negou a colocação de veneno. A Polícia Civil do Maranhão realiza perícias para confirmar a presença de substâncias tóxicas no doce.
O caso mobiliza diversas frentes das autoridades maranhenses. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA) acompanha as investigações e deve divulgar mais detalhes à medida que os laudos periciais forem concluídos.
Enquanto isso, familiares das vítimas aguardam justiça e atualizações sobre o estado de saúde de Mirian e sua filha, ainda internadas. A comoção em Imperatriz é grande, e o caso tem repercutido fortemente em todo o estado.

