Nos dias 25 e 26 de março, o Curso Superior de Tecnologia em Agrocomputação, oferecido pelo Programa de Formação Profissional Tecnológica (ProfiTec) da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), passou por uma avaliação conduzida pelo Conselho Estadual de Educação do Maranhão (CEE-MA). O objetivo do processo foi garantir o reconhecimento oficial do curso, assegurando que ele atende aos padrões de qualidade exigidos.
A equipe responsável pela avaliação foi composta por Harvey Alexander Villa Velez (presidente), Tiago Bonini Borchartt (conselheiro) e Maria Célia Macedo Araújo Melo (conselheira). Durante a visita remota, os avaliadores examinaram a infraestrutura dos campi de Grajaú e Balsas, incluindo laboratórios, equipamentos e bibliotecas disponíveis para os estudantes.
Além da análise das instalações, a comissão participou de reuniões institucionais para discutir o Plano Pedagógico do curso. Os encontros contaram com a presença do coordenador-geral do ProfiTec, Lúcio Campos, do diretor do Centro de Ciências Tecnológicas (CCT/UEMA) e vice-coordenador do ProfiTec, Fernando Lima, do coordenador do curso, Luciano Façanha, além de professores do Núcleo Docente Estruturante.
Os avaliadores também ouviram estudantes do curso, tanto ingressantes quanto concluintes, para entender suas percepções sobre a formação acadêmica e a infraestrutura oferecida. O parecer da comissão será um passo importante para a consolidação do curso e a certificação dos futuros profissionais formados pelo programa.
Para o coordenador-geral do ProfiTec, Lúcio Campos, a avaliação foi extremamente positiva e demonstrou o impacto da formação em Agrocomputação na região.
“A visita foi excelente. Acredito que os avaliadores conseguiram perceber o diferencial do curso na região de Balsas, que é altamente desenvolvida na área de agronomia. Sabemos que a computação contribui significativamente para esse setor. Os avaliadores também observaram que os alunos abraçaram a ideia do curso e, inclusive, todos os estudantes do campus de Balsas já estão trabalhando na área, alguns como consultores devido ao conhecimento adquirido”, destacou.
Campos também ressaltou que o curso tem sido bem recebido pela sociedade e que há planos de expansão.
“Já estamos planejando abrir mais uma turma em Balsas, além da turma em Grajaú. Acreditamos que teremos uma nota satisfatória, pois a comissão elogiou o projeto pedagógico e reconheceu que ele se encaixa perfeitamente na realidade da região. Nosso objetivo é fomentar ainda mais a área de tecnologia em Balsas, que tem uma grande demanda por profissionais qualificados”, completou.
O resultado da avaliação está previsto para ser divulgado no fim de abril.
O Curso Superior de Tecnologia em Agrocomputação forma profissionais aptos a desenvolver soluções computacionais aplicadas às ciências agrárias. A formação abrange conceitos de Engenharia de Software, Automação e Ciências Agrárias, além da especificação de requisitos mínimos de hardware e software para sistemas agrocomputacionais.
Os alunos são capacitados para desenvolver sistemas informatizados voltados para a agricultura de precisão, gerenciar processos de desenvolvimento de sistemas na área, aplicar padrões nacionais e internacionais da indústria e realizar estudos de viabilidade técnica e econômica no setor. O curso tem como objetivo atender à crescente demanda por profissionais qualificados na interseção entre tecnologia e agronegócio.

