A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de ter conhecimento e anuído a um plano que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes. O esquema, intitulado “Punhal Verde Amarelo”, também visava a tentativa de golpe de Estado.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, a conspiração envolvia monitoramento dos alvos e métodos como o uso de explosivos, armamento bélico e envenenamento. Além de Bolsonaro, outras 33 pessoas foram denunciadas por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, incluindo ex-ministros e militares.

A denúncia aponta que o plano avançou até dezembro de 2022, mas não foi executado por falta de adesão do Comando do Exército. Documentos e áudios revelam que Bolsonaro teria discutido a melhor data para o atentado com assessores militares. O caso segue em análise pelo STF.