O policial militar aposentado Carlos Alberto dos Santos foi condenado a 15 anos, sete meses e 15 dias de prisão pelo assassinato do professor de educação física Gustavo Roberto da Silva Aranha. O crime aconteceu em 23 de setembro de 2022, na porta da casa da vítima, no Centro de São Luís.
O julgamento ocorreu nesta terça-feira (18), no Fórum Des. Sarney Costa, e foi presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís. Após a sentença, Carlos Alberto foi levado de volta à Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava preso e onde cumprirá sua pena em regime fechado.
Execução e motivação do crime
De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia do crime, Gustavo Aranha estava acompanhado de uma amiga, prestes a sair para uma missa, quando Carlos Alberto desceu de um carro e efetuou disparos contra ele. O professor caiu no chão e ainda foi atingido por outro tiro antes do atirador fugir.
A motivação do crime teria sido um suposto assédio da vítima à filha do réu, que era sua aluna de educação física. Durante o julgamento, oito testemunhas foram ouvidas, incluindo familiares da vítima e uma amiga que presenciou o assassinato. O acusado negou a autoria do crime.
Condenação por homicídio qualificado
Carlos Alberto foi condenado por homicídio qualificado, devido ao uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e por motivo de relevante valor social. O juiz destacou que o crime foi premeditado e executado com frieza, ressaltando a gravidade da conduta do réu.
A acusação foi conduzida pelo promotor de justiça Agamenon Batista de Almeida Júnior, enquanto a defesa ficou a cargo dos advogados Nathan Chaves e Luanna Lago.

