As obras para a construção do acesso destinado às balsas que farão a travessia entre Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) começaram 23 dias após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek (Ponte JK), um evento que afetou gravemente a infraestrutura e a economia da região. A empresa responsável pela obra foi contratada por R$ 6,4 milhões para viabilizar o transporte de veículos e passageiros no rio Tocantins.
No entanto, embora os trabalhos tenham iniciado, ainda não há previsão de quando os serviços de travessia começarão. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) esclareceu que está atendendo às demandas da Marinha e que, somente após a conclusão dos acessos e o cumprimento de outras exigências técnicas, será possível definir uma data para o início da operação das balsas. As embarcações, que irão atender à população, já estão no local aguardando a liberação para o serviço.
A tragédia que resultou no colapso da Ponte JK tem causado um impacto significativo na cidade de Estreito, no Maranhão. A cidade, que antes se beneficiava da ligação direta com Aguiarnópolis, enfrenta agora uma queda no movimento econômico. Empresários locais relatam que mercados, lojas e restaurantes já sentem os efeitos negativos, com diminuição de fluxo de clientes e prejuízos.
Valmir, um comerciante cearense que se estabeleceu em Estreito há mais de 16 anos, logo após a inauguração da ponte, reforça a importância da estrutura para a cidade.
“A ponte trouxe recurso para Estreito, cresceu, o povo tudo ficou rico”, comenta Valmir, refletindo a transformação econômica que a ponte proporcionou à comunidade local.

