O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Tocantins anunciou a contratação da empresa Pipes Empreendimentos LTDA para operar o serviço de travessia de passageiros e veículos por balsas no Rio Tocantins. A medida foi necessária após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, que conectava os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). O contrato foi firmado no valor de R$ 6.405.001,97 e terá duração de um ano, a contar de 22 de dezembro de 2024, data do acidente.
O superintendente do DNIT no Tocantins, Renan Bezerra de Melo Pereira, assinou o documento na quinta-feira (9), e a publicação foi feita no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (10). Segundo o DNIT, as balsas já estão no local, mas as equipes seguem trabalhando nos acessos e no cumprimento das exigências da Marinha para iniciar as operações.
Exigências da Marinha e atrasos
A Capitania Fluvial do Araguaia Tocantins informou que ainda não recebeu os documentos necessários para dar início ao processo de operação das balsas. Por conta disso, será estabelecida urgência na tramitação do processo, mas o prazo para o início dos serviços depende da entrega da documentação.
Até o momento, a empresa Pipes não respondeu aos questionamentos da imprensa sobre o andamento dos trabalhos.
Busca por desaparecidos suspensa
Paralelamente, a Marinha do Brasil suspendeu nesta sexta-feira (10) os trabalhos de mergulho e uso de drones subaquáticos nas buscas por desaparecidos do desabamento da ponte. Segundo a instituição, a interrupção é necessária para o controle da vazão da usina hidrelétrica operada pelo Consórcio Estreito Energia (Ceste).
A operação continuará apenas na superfície, com embarcações e drones aéreos, até que as condições permitam a retomada das buscas submersas.

