Equipes da Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) e do Maranhão, com suporte da Marinha do Brasil e Corpo de Bombeiros, intensificam as operações de busca e identificação de vítimas após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226. A tragédia ocorreu no domingo (22), ligando Aguiarnópolis (TO) a Estreito (MA), e deixou até o momento seis mortos confirmados e 11 pessoas desaparecidas.

Uma estrutura avançada do Instituto Médico Legal (IML) foi montada em Aguiarnópolis para acelerar a identificação dos corpos. As equipes trabalham em tendas separadas para atendimento de familiares e realização de necropsias. Segundo Hydelgardo Henrique Martins Costa, chefe do Núcleo de Medicina Legal de Tocantinópolis, a medida visa dar celeridade e suporte às famílias das vítimas.
Além das buscas submersas realizadas por mergulhadores especializados, as autoridades monitoram riscos ambientais. Três caminhões caíram no Rio Tocantins, transportando agrotóxicos e ácido sulfúrico. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão (Sema) acompanham a situação para prevenir contaminações.
Paralelamente, o governo federal anunciou um investimento entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões para reconstrução da ponte, com entrega prevista para 2025. “Vamos garantir agilidade nas contratações para reconstrução da ponte, ainda em 2024, e entregá-la no próximo ano”, afirmou o ministro dos Transportes, Renan Filho.
O governador do Maranhão, Carlos Brandão, expressou solidariedade às famílias e destacou o alinhamento entre os estados para atuar na tragédia. Enquanto isso, a população de cidades como Imperatriz enfrenta interrupções no abastecimento de água devido a medidas preventivas contra possíveis contaminações no Rio Tocantins.
As autoridades seguem empenhadas na busca por desaparecidos e no manejo ambiental para mitigar os impactos dessa tragédia.

