Vigilante é condenado por homicídio após matar corretor de imóveis a tiros em São Luís

O vigilante e auxiliar penitenciário Edson Guedes foi condenado a quatro anos de prisão após confessar o assassinato do corretor de imóveis e professor de educação física Dino Márcio, de 47 anos. O crime ocorreu no dia 9 de maio de 2022, no estacionamento de um petshop na Avenida Daniel de La Touche, em São Luís. No entanto, Edson cumprirá a pena em regime aberto. Ele se entregou à polícia dois dias após o ocorrido.

Após mais de dois anos de espera, o julgamento de Edson aconteceu em 6 de dezembro de 2023. O Ministério Público acusou Edson de homicídio simples, e o vigilante foi levado a júri popular, onde ele mesmo confessou que disparou contra Dino Márcio. No entanto, os jurados consideraram que Edson agiu “sob forte emoção” e aplicaram a ele a atenuante de “homicídio privilegiado”, o que diminuiu a pena inicialmente fixada em seis anos de prisão. O juiz Gilberto de Moura Lima então determinou a pena reduzida para quatro anos, a ser cumprida em regime aberto.

O assassinato ocorreu após uma discussão entre Edson e Dino, que estava no petshop para realizar a troca de um produto. Durante a discussão, Edson sacou uma arma e disparou três vezes contra a vítima, atingindo-o no peito e nas costas. Dino ainda foi levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Após o crime, amigos e familiares de Dino realizaram protestos em frente ao local do homicídio.

“Uma dor que a gente não consegue encontrar palavras para mensurar”, disse Célia Batista, amiga de Dino, na época.