Na manhã desta quarta-feira (11), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão, em parceria com o Gaeco do Tocantins e as Polícias Civil e Militar, deflagrou a Operação Timoneiro. A ação visa cumprir 25 mandados de busca e apreensão relacionados a suspeitas de crimes no âmbito da Secretaria Municipal de Infraestrutura de Imperatriz (Sinfra).
As investigações indicam a prática de crimes como fraudes licitatórias, corrupções ativa e passiva, peculato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O esquema envolve a contratação de uma empresa para prestação de serviços terceirizados à Sinfra, inicialmente por dispensa de licitação e posteriormente por um processo licitatório direcionado. O contrato, que teve início com valor de R$ 3 milhões, já ultrapassa os R$ 11 milhões, e a empresa envolvida já recebeu mais de R$ 30 milhões dos cofres públicos de Imperatriz.
Além das buscas, a operação também determinou o afastamento de servidores públicos, a proibição de novos contratos com as empresas investigadas e a prisão preventiva de três envolvidos.

