Em uma grande ofensiva contra o tráfico de drogas, a Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), apreendeu 102 kg de entorpecentes em Porto Franco no último domingo (21). A droga, avaliada em mais de R$ 4 milhões, estava escondida em um fundo falso sob uma carga de 36 toneladas de soja, destinada ao Porto do Itaqui, em São Luís.

O secretário da Segurança Pública, Maurício Martins, elogiou as equipes policiais pela interceptação da carga, que ocorreu assim que a carreta cruzou a fronteira com o Maranhão. “Parabenizo nossas equipes policiais pelo combate ao crime organizado e aproveito para destacar esse grande trabalho que vem sendo feito em prol da sociedade maranhense”.

A operação é fruto de uma investigação de um mês, iniciada após uma denúncia anônima. Durante a ação, o motorista da carreta foi preso em flagrante e confessou já ter realizado o transporte de drogas em outras ocasiões. Foram apreendidos 56 kg de cocaína e 46 kg de crack.

O delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão, Manoel Almeida Neto, destacou o impacto da operação. “Com essa operação em Porto Franco, a Polícia Civil alcança e atinge fortemente as organizações criminosas. Temos o compromisso de combater veementemente esse tipo de crime e todos os outros. O combate é diuturno no sentido de reduzir os índices de criminalidade”.

A carga apreendida era proveniente do estado do Mato Grosso e tinha como destino final a capital São Luís. O superintendente de Repressão ao Narcotráfico, delegado Éderson Martins, informou que as investigações agora focam em identificar o destinatário da droga em São Luís.

Com essa apreensão, a Senarc está próxima de superar a marca de entorpecentes apreendidos em 2023. “No ano passado, conseguimos retirar de circulação 470 kg. Este ano, em pouco mais de seis meses, já apreendemos 435 kg. Tivemos uma crescente na apreensão de crack e cocaína”, afirmou o delegado Martins.

A Senarc também já prendeu mais de 180 indivíduos envolvidos com o narcotráfico em 2023, incluindo líderes de organizações criminosas, enfraquecendo assim a atuação desses grupos no Maranhão. “Fazendo um balanço tanto de sequestro de bens quanto de incineração de drogas, tivemos um prejuízo de aproximadamente R$ 70 milhões ao narcotráfico”, concluiu o superintendente.